A causa da morte de Napoleão sempre gerou polêmica entre historiadores. Inicialmente acreditava-se que ele teria morrido vítima de um lento envenenamento por arsênico, realizado por seus guardas na ilha de Santa Helena. Esta tese se comprovaria através da presença da substância nos cabelos de Bonaparte.

Em 2005, um estudo suíço afirmou que o Imperador francês teria morrido de câncer. A afirmação foi feita com base no estudo do tamanho das calças de Napoleão — que teriam seu número diminuído drasticamente nos seus 5 meses finais de vida — e no relato de época da necrópsia de seu estômago, cujas ulcerações demonstrariam a presença da bactéria H. Pylori.

Um estudo italiano, lançado no último dia 12, parece apontar para a segunda hipótese, pois descarta totalmente a possibilidade de Napoleão ter sido envenenado. Os cientistas analisaram a presença de arsênico nos cabelos de várias fases da vida do imperador e verificaram que a quantidade da substância não variou com passar dos anos. Por isto, afirmam que o governante não fora envenenado.

Segundo os cientistas italianos, a quantidade de arsênico nos cabelos de Bonaparte é normal para os padrões do século XIX, quando o produto era largamente utilizado, por exemplo, no processo de fabricação de vinhos.

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